SAMBAdeSABÃO


Cultura popular e espiritual à arte. Simultaneamente música e imagem são retirados do manuseio da água de objectos como taças, borrifadores, guarda-chuva, regador sobre terra, tecidos coloridos e grãos; do experimento de estados físicos como água quente, gelo, bolas de sabão, espuma e vapores; e da pigmentação natural de corantes como beterraba e pedras arenosas.
Águas doces dos rios e lagos encontram-se com águas salinas dos mares e, nessa "pororoca", correntes fluviais e oceânicas despertam todo um universo. Lavadeiras da Ribeira ao Rio São Francisco são algumas inspirações de canto.
É trazido à experiência visual e sonora a essência dos Orixás de Umbanda, seus cantos e saudações, bem como suas interligações dentro do Ciclo das Águas pelo viés dos Orixás:
A água nascendo numa mina (Nanã) rolando pelas pedras (Xangô), em queda formando uma cachoeira (Oxum), que corre pela terra (Omulu), germinando nesta terra para o nascimento dos vegetais e árvores (Oxoce), as águas indo desaguar no mar (Iemanjá), o sol aquecendo (Ogum) provocando a evaporação e precipitação na terra (Iansã), reiniciando assim o processo. (…)
SAMBAdeSABÃO estreou no dia 20 de agosto no teatro do Museu Nacional Soares dos Reis, na cidade do Porto, em Portugal.










Comentários

Isabel Mendes disse…
te amo e quero lamber esse corpinho...

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