mimo
solo
criação, interpretação e cenário, josé artur campos
desenho de som, diogo campo grande
desenho de make-up e figurino, gisa évora
fotografia, rui pinheiro
desenho de som, diogo campo grande
desenho de make-up e figurino, gisa évora
fotografia, rui pinheiro
Se fosse bicho era um cavalo. Se fosse mar era barco. Se fosse imagem era um algo preso dentro de linhas muito finas e transparentes. Mas não, era carinho. Era.
A história de uma personagem que nasceu dentro das ferragens de um contentor no Porto de Leixões.
E trata dos não-lugares, dos espaços que não podem ser definidos como identitários, nem como relacionais, nem como históricos e associa a cidade do Porto à isso: um lugar de passagem, um não-lugar, como um porto de carga e descarga, como um aeroporto, uma estação de comboios ou uma paragem.
‘Mimo’ é carinho e fala de amor, do amor que o não-lugar Porto sente como corpo.
Um Porto humanizado.
A peça retrata a possibilidade de um ‘aprisionamento positivo'. Como se por algum motivo, no caso amor, houvesse sempre um lugar para ir e outro para ficar, sugerindo uma máquina plataforma de comunicação física e emocional.
1as Obras - Palcos Instáveis - Companhia Instável de Dança Contemporânea
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