mimo


solo
dança contemporânea
http://www.lugarelastico.com/mimo/

criação, interpretação e cenário, josé artur campos
desenho de som, diogo campo grande
desenho de make-up e figurino, gisa évora
fotografia, rui pinheiro



Se fosse bicho era um cavalo. Se fosse mar era barco. Se fosse imagem era um algo preso dentro de linhas muito finas e transparentes. Mas não, era carinho. Era.


‘Mimo’ aborda a mimésis contida no cotidiano: os movimentos-cópias uns dos outros, o viver social reprodução, reprodução, reprodução! E aborda a mimésis numa leitura contrária, como a própria produção de diferença entre arte e realidade.


A história de uma personagem que nasceu dentro das ferragens de um contentor no Porto de Leixões.


E trata dos não-lugares, dos espaços que não podem ser definidos como identitários, nem como relacionais, nem como históricos e associa a cidade do Porto à isso: um lugar de passagem, um não-lugar, como um porto de carga e descarga, como um aeroporto, uma estação de comboios ou uma paragem.


‘Mimo’ é carinho e fala de amor, do amor que o não-lugar Porto sente como corpo. 
Um Porto humanizado.
A peça retrata a possibilidade de um ‘aprisionamento positivo'. Como se por algum motivo, no caso amor, houvesse sempre um lugar para ir e outro para ficar, sugerindo uma máquina plataforma de comunicação física e emocional.


É para ser contínuo, como um travelling.



solo
mimo


Estreia 24 e 25 de Setembro de 2014 | Teatro do Campo Alegre | Porto | Portugal
1as Obras - Palcos Instáveis - Companhia Instável de Dança Contemporânea



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